19 de maio de 2008

Quase nunca...


Muitas vezes julgais o Pai como sendo o causador das intempéries da vida física que estais levando.

Muitas vezes te julgas infeliz pelas provas pelas quais tens que passar e não sabes assim desta forma.

Muitas vezes, ou quase sempre, te esqueces de agradecer a oportunidade que estás tendo de te libertar de débitos assumidos em outras passagens por este planeta.

Muitas vezes esqueces que este aprendizado se torna necessário para que o espírito que agora habita o teu corpo físico possa aprender nestas passagens para galgar novos níveis de trabalho espiritual que sem este aprendizado neste planeta seria impossível alcançar.

Quase sempre não percebes o quanto já caminhaste desde o dia que chegaste a este corpo físico passando por muito mais provações como o teu espírito adulto e desenvolvido necessitar de tantos ajustes para habitar aquele corpo que começa invisível aos teus olhos físicos.

Quase sempre não te apercebes que teu irmão, que caminha ao teu lado, carrega um fardo mais pesado que o teu e o faz em silêncio e confiante que agindo assim estará se beneficiando do aprendizado que o fará vencer mais facilmente as difíceis provas que ainda irá encontrar em sua caminhada.

Quase nunca “olhas” para o Pai para pedir perdão pelas tuas falta de dedicação no aprendizado ao qual te propuseste quando ainda na espiritualidade.

Quase nunca pedes por aqueles que ao teu lado caminham e que um simples olhar ou toque da tua mão poderiam tornar mais leve o fardo que ele carrega.

Quase nunca percebes as crianças que sofrem diante de teus olhos as injustiças de um julgamento apressado e incorreto colocando-lhes a pecha de malfeitores quando simplesmente buscam o recurso necessário para ajudar no seu sustento diário e no daqueles que habitam o mesmo teto.

Quase nunca te lembras de orar por todos aqueles que sofrem nos hospitais e nas cadeias públicas. Quase nunca te lembras de pedir perdão ao Pai por aqueles que nem falar sabem.

Quase sempre julgas e evitas ser julgado ou coloca-se arredio a tudo aquilo que corrija o seu caminho, muitas vezes em descompasso com os compromissos assumidos.
Quase nunca pedes que tua caminhada seja iluminada para levares todos estes que conheces que precisam de ajuda.

Tende piedade daqueles que sofrem, que teu fardo se tornará mais leve.

Mensagem ditada em: 20.02.2003
pelo espírito: João de Deus
na Casa de Catarina - RJ

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