7 de janeiro de 2009

A guerra desaparecerá um dia da face da Terra?


Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus; então, todos os povos serão irmãos. É assim que encontramos a resposta nO Livro dos Espíritos - Questão 743.

Dos grandes flagelos do mundo antigo salientavam-se dez que rebaixavam a vida humana:

A barbárie, que perpetuava os desregramentos do instinto.

A fome, que atormentava o grupo tribal.

A peste, que dizimava populações.

O primitivismo, que irmanava o engenho do homem e a habilidade do castor.

A ignorância, que alentava as trevas do espírito.

O insulamento, que favorecia as ilusões do feudalismo.

A ociosidade, que categorizava o trabalho à conta de humilhação e penitência.

O cativeiro, que vendia homens livres no mercado da escravidão.

A imundice, que relegava a resistência terrestre ao nível dos brutos.

A guerra, que suprime a paz e justifica a crueldade e o crime entre as criaturas.

* * *

Veio a política e, instituindo vários sistemas de governo, anulou a barbárie.

Apareceu o comércio e, multiplicando as vias de transporte, dissipou a fome.

Surgiu a ciência e exterminou a peste.

Eclodiu a indústria e desfez o primitivismo.

Brilhou a imprensa, proscreveu-se a ignorância.

Criaram-se o telégrafo sem fio e a navegação aérea, e acabou-se o insulamento.

Progrediram-se os princípios morais e o trabalho fulgiu como estrela na dignidade humana, desacreditando a ociosidade.

Cresceu a educação espiritual e, aboliu-se o cativeiro.

Agigantou-se a higiene e, removeu-se a imundice.

Mas nem a política, nem o comércio, nem a ciência, nem a indústria, nem a imprensa, nem a aproximação entre os povos, nem a exaltação do trabalho, nem, nem a evolução do direito individual e nem a higiene conseguem resolver o problema da paz, porquanto a guerra - monstro de mil faces que começa no egoísmo de cada um, que se corporifica na discórdia do lar e, se prolonga na intolerância da fé, na vaidade da inteligência e no orgulho das raças, alimentando-se de sangue e de lágrimas, violência e desespero, ódio e rapina, tão cruel entre as nações supercivilizadas do século 20, quanto já o era na corte obscurantista de Ramsés II - somente desaparecerá quando o Evangelho de Jesus iluminar o coração humano, fazendo que os habitantes da Terra se amem como irmãos.

É por isso que a Doutrina Espírita no-lo revela, atualmente, sob a luz da Verdade, fiel ao próprio Cristo que nos advertiu, convincentemente: - "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos fará livres."

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