Que a paz de Jesus permaneça em vossos corações.
Existem dúvidas e mais dúvidas nas cabeças de cada um de vós. E este é o grande motivo para levá-los aos livros doutrinários para buscar os esclarecimentos que poderão reduzir as dúvidas ou aumentá-las, ainda mais.
Se as pesquisas forem na profundidade que daqui da espiritualidade esperamos que cada um de vós faça, as dúvidas aumentarão. Aumentarão sempre na medida em que a curiosidade e o desejo de aprender os levará a estudar, mais profundamente, tudo aquilo que já lhes foi disponibilizado através desses companheiros da espiritualidade que recebem, cada dia, a incumbência de levar até vocês cada vez maiores esclarecimentos e cada vez mais e mais notícias deste mundo ainda invisível aos olhos de muitos de vocês.
Temos percebido que as dúvidas maiores dizem respeito às pequenas coisas do dia-a-dia de cada um. Não há mais questionamento sobre a continuidade da vida; não há mais questionamento sobre a natureza da vida espiritual; já são poucas as dúvidas a respeito das consequências dos atos praticados. Já são poucas, também, as dúvidas sobre o livre arbítrio que tantas vezes lhes falamos, mas ainda assim, temos uma vasta lista de assuntos ainda não explorados adequadamente por um, por alguns ou por todos de vós.
As pequenas questões do dia-a-dia ainda se tornam tabus, ainda se tornam objetos de descrédito, porque a maioria dos homens insiste em dogmatizar ações, em criar estereótipos e estabelecer rituais desnecessários à compreensão e à prática da doutrina trazida por por Jesus até vós.
Rotineiramente temos assistido inúmeras ações desnecessárias, promovidas à guisa de melhorarem o entendimento da doutrina e, no entanto, essas ações apenas dificultam o entendimento daqueles que pouco ou quase nada leram sobre a doutrina. Entre essas coisas podemos citar as orações repetitivas e decoradas desde a infância, que era uma forma de religiosidade passada de avós para os netos, de forma a colocar as crianças ligadas à figura de Jesus, quase sempre presa à cruz que significou a interrupção de sua vida como espírito encarnado. Daí, se hoje pedires para algum idoso que lhes diga qual a imagem do Cristo que lhe ficou retida, certamente será a do Cristo crucificado.
Poucos poderão falar sobre o Cristo que doutrinava, poucos ainda saberão falar sobre as aulas que Cristo dava na Sinagoga, menos ainda saberão falar, um pouco mais, sobre o que se passou no deserto do Egito.
Não havia vontade de se estudar. Haviam poucas fontes de consulta ,mas hoje, isto não se justifica mais.
Aquele que se diz espírita já sabe que a melhor forma de se fazer uma oração é através de uma conversa onde tanto ele, físico, quanto a entidade a quem ele se dirige, na espiritualidade, podem conversar. Não há necessidade de se fazer rogativas pré-determinadas que não significam, necessariamente, aquilo que ele deseja falar; não expressa as suas dúvidas ou a sua dor; não expressa as suas ansiedades nem os seus objetivos.
Deveis ensinar a todos aqueles que repetem monocordicamente as orações aprendidas na infância, não que elas não tenham valor, muito pelo contrário, apenas normalmente ela não é usada da forma como Cristo, que as ensinou, gostaria que cada um proferisse, com o coração, sabendo exatamente o que quer dizer cada palavra, sabendo exatamente que palavra enfatizar, num ritmo próprio, independente do ritmo daquele que está ao seu lado.
Também as manifestações dos espíritos.
Têm sido permitida a cada dia que todos os espíritos se manifestem em uma reunião doutrinária. Porque? Por que alguns trabalhadores da seara do Cristo insistem, erradamente, em orientar espíritos ou enviá-los a algum lugar na espiritualidade, para tratamento, e esquecem do mais importante ,que é cuidar do espírito encanado.
Eu vos pergunto: tens o hábito de deixar portas e janelas de vossa casa abertas a quem quer que chegue e entre? Certamente que não. Principalmente no meio em que vivem, manterão trancas e fechadas. E viverão claustrofobicamente em suas casas com medo de todos aqueles que possam entrar em sua casa desavisadamente.
Porque não agem desta forma em relação aos espíritos? Porque não procurar esclarecer a cada encarnado a melhor maneira de se livrar destes, assim chamados de mal-feitores, espíritos pouco esclarecidos?...
Mensagem ditada em: 16.08.2006
pelo espírito: Alberto
na Casa de Catarina - RJ
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